Monday, November 28, 2005

Time...



O tempo, não espera ninguém...
O tempo, não tem tempo pra pensar...
O tempo, não avisa ninguém que horas vai acabar...
O tempo, não avisa ninguém q horas ele vai passar...
O tempo é simplesmente... o tempo!!!

Monday, November 21, 2005

Quando cai o Sol



Quando cai o sol
Lembro tristezas e passados que não tive
Sóis e estrelas que passei
E inauguro em mim um oceano
Com minha face, destruo deserto
A ira não é mais sigla
Não há codinome beleza
O imperador não vai estar para o jantar, mandou avisar
São os calos, os calos
Por de trás dos montes
Um Portugal alegre
Vera deu à luz
Um mar, dois mares, três mares.

Wednesday, November 16, 2005

Poética



Assim, de repente
bateu uma vontade louca
de fazer poesia.
Algo sem compromisso
com rima ou métrica
sem a menor intenção
de atingir algo ou alguém.
Simples, direta, palpável...
Pacificamente bela na sua essência
porém volúvel na interpretação.
Algo que fosse quase musical
e totalmente compreensível.
Sem palavras fortes
rimas raras.
Que fosse fundamentada no quotidiano
no ônibus cheio
nas buzinas
no azul do planeta,
no gosto da lágrima.
Fazer poesia desafinada
sem censura
e sem julgamento.
Alguma coisa
desatada da norma culta
e dos padrões da língua
Algo que não falasse de amor!
Um poema sem nexo, lúdico
que brincasse com as palavras.
Que fosse a descoberta do meu estilo.
Que por ser-me me fosse lindo.
Sem rodeios.
Sem continuidade.
Sem sentido.
Sem lirismo.
Real, normal...
Desinspirado.
Algo cínico
que fira com doçura e veemência.
Algo meio fada,
meio bruxa
e meio madrinha.
Queria fazer um poema
que acompanhasse o ritmo da respiração.
Que emocionasse sem chocar.
Que não impusesse identificação.
Um poema-eu
sem influências
nem prévia reflexão.
Algo que simplesmente acontecesse.
Um imprevisto, um reflexo.
Algo que me fugisse ao controle.
Algo assim,
feito um beijo.

Monday, November 07, 2005

Papillon



"Brancas,
Azuis,
Amarelas
E pretas
Brincam
na luz
As belas
Borboletas"

(by Vinícius de Moraes)

Friday, November 04, 2005

Who?!



Quem nunca xingou?
Quem nunca sofreu?
Quem nunca chorou?
Por certo já morreu.
Por certo não viveu.